O livro é a companhia, é aprendizado, é emoção. Hoje em tempos de espera, é também um marcador, você é o que lê. Principalmente se pensarmos que, precisamos nos manter informados. Mas o quanto essas informações que encontramos ou recebemos são verdadeiras ou falsas?
Nos velhos tempos de leituras de livros (e jornais), era fácil saber se o que tínhamos em mãos era ficção ou fatos reais. Estava lá, este livro foi baseado em fatos reais... e o autor, tinha o crédito da pesquisa do que estava escrevendo. Hoje as informações, muitas vezes em texto, são enviadas por redes sociais e não temos o autor, e se temos o autor, não averiguamos se é dele mesmo, pois não dá tempo, ou foi um amigo que enviou, ou porque na confusão de pensamentos aceitamos qualquer coisa que nos faça acreditar que estamos certos.
Agora mais do que nunca, precisamos dos livros. Não para buscar informação para o que está acontecendo no mundo em tempo real, mas para aprendermos a criticar o que lemos. A crítica não é somente gostei ou não gostei. A crítica é... será que tem um fundo de verdade no que estou lendo? será que este personagem não se parece com uma pessoa na vida real e que parece reagir ou agir da mesma forma? será que esta história não é parecida com uma que nos enviaram pelas redes? ou reflexões... como este tema é atual, embora tenha sido escrito em mil oitocentos e antigamente... e, este texto que recebi não pode ser verdade... ou pode?
Mais livros, muitos livros, são sempre um bom remédio para quem acredita em tudo o que os outros dizem ou publicam.
Feliz dia do livro!
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